sábado, 5 de dezembro de 2009

Seção Cult: Every Which Way But Loose



Em termos de ver um filme e acompanhar com a devida atenção o desenrolar da película, nada como ir ao cinema e sentar-se diante daquela enorme tela, se possível saboreando uma pipoca em boa companhia. Apesar do comodismo proporcionado pelo vídeo-cassete e, depois, pelo DVD, o prazer de assistir uma produção cinematográfica de qualidade não diminui na mesma proporção da tela diante de nós.
É o que acontece ao assistir "Every Which Way But Loose" (no Brasil, "Doido Para Brigar, Louco Para Amar"), filme produzido em 1978 e que traz Clint Eastwood e sua então esposa, Sondra Locke, como protagonistas. Rodado nas belas paisagens da Califórnia e do Meio-Oeste norte-americano, "Every Which Way But Loose" é diversão garantida não apenas pelas brigas de ruas de Filobido, personagem de Eastwood, mas também pelas trapalhadas dos motoqueiros nada rebeldes da gangue dos Viúvas Negras, pela valentia da oitentona Mãe(Ruth Gordon, de "Ensina-me a Viver") e, claro, pelos embaraços causados por Clyde, o orangutando que rouba muitas das cenas do filme.
Na época de seu lançamento o filme surpreendeu nas bilheterias, o que levou a Warnner a rodar, em 1979, uma continuação ("Any Which Way You Can", no Brasil, "Punhos de Aço"), tão bem-sucedido quanto o antecessor. Destaque ainda para a trilha sonora do filme que contou com figurões da country music como Eddie Rabbit, Charlie Rich, Steve Dorff, além da própria Sondra Locke em algumas canções.
Diversão garantida do tipo "bons tempos que não voltam mais", "Every Which Way But Loose" vale, com lucro, uma ida até a locadora.

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