quinta-feira, 14 de abril de 2011

Seção Sexo - Reproduzindo Conceitos: Preferência Nacional

Essa notícia deveria ter sido tratada como um furo de reportagem no Brasil, mas não foi - pelo contrário, passou quase despercebida. Afinal ela respondia uma daquelas questões que atormentam o sono da humanidade, tipo "quem veio primeiro, a galinha ou o ovo?", ou "Tostines vende mais porque está sempre fresquinho ou está sempre fresquinho porque vende mais?": por que o brasileiro gosta tanto de bunda?
O Homem do Canadá sabe que cada povo tem seus costumes, suas tradições: norte-americanos preferem seios, portugueses não desprezam um belo busto, afegãos ficam loucos com um tornozelo feminino e os argentinos, bem, só Deus sabe do que eles gostam. Mas o fato é que, no Brasil, a bunda é a preferência nacional, tomando dimensões de patrimônio histórico-cultural, que só não é tombada pelo IPHAN pra não ficar caidinha e muxibenta.
Palavra de origem africana, bunda é tipo saudade ou sacanagem: só existe na Língua Portuguesa. Nos tristes tempos da escravidão, havia uma tribo africana com a qual os portugueses mantinham contato: eram os Bundos, cujas mulheres se caracterizavam pelas suas nádegas extremamente generosas que encantavam - e taravam - o portugueses. De Bundos para bundas em geral, afro-brasileiras ou não, foi um pulo - na maioria das vezes, do gato.
Mas voltando ao furo - de reportagem, não da bunda -, cientistas descobriram que a atração demonstrada pelos homens por seios, pernas e, principalmente, nádegas das mulheres faz parte da chamada "inteligência genética intuitiva": mulheres com corpos luxuriosos e atraentes sinalizam para eles que são saudáveis e, portanto, poderão gerar-lhes saudáveis bebês já que, durante a gestação, parte da gordura existente nessas partes do corpo feminino ajuda na nutrição do feto. É intuitiva porque o homem não está ciente desse pensamento pois age por instinto, movido pela poderosa testosterona e pelos milhões de espermatozóides sedentos por algum óvulo.
Uma inocente recomendação às mulheres que visitam nosso blog: não crucifiquem mais seus parceiros, amantes ou namorados por, eventualmente, desviarem o olhar mais de uma vez para uma bela bunda que passa ao seu lado. Não é ele quem está olhando, mas sim seus espermatozóides e hormônios dizendo: "vamos fazer um bebê, vamos fazer um bebê". Isso pode até ser uma coisa muito boa, afinal não se pode esquecer que, movidos pelos mesmos instintos, os portugueses acabaram "inventando" nossas maravilhosas mulatas!

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