domingo, 7 de agosto de 2011

Retrato Em Branco & Preto: Como Esquecer o Disco De Vinil?


Eles arranhavam, se desgastavam com relativa facilidade e às vezes vinham com defeitos de fábrica. Mesmo assim, dizem os entendidos, eram melhores do que os dispositivos digitais atuais, muito em razão do som mais "encorpado" cujas freqüências preenchiam melhor o ambiente.
Eram os discos de vinil, que tiveram sua época de ouro entre as décadas de 1950 e 1980, durando bem mais do que a média das mídias modernas. Porém, quase sucumbiram definitivamente com a popularização dos formatos digitais a partir dos anos 1990 - quase, pois ainda são produzidos em pequena escala no Brasil para um grupo seleto de artistas e apreciadores.
Além de mais baratos e difíceis de "piratear", os discos de vinil eram produzidos em diferentes formatos, sendo o mais comum (e mais barato) em compacto, normalmente com duas a quatro músicas de um artista, como singles para divulgação de um projeto maior, o Long Play (o conhecido LP, com mais ou menos 50 minutos de duração). Traziam ainda encartes maiores com letras das canções e fotos dos artistas, para deleite de fans e colecionadores. É verdade que um mp-3 ou mp-4, por exemplo, tem muito mais capacidade de armazenamento, memorizando músicas e vídeos com inquestionável praticidade. Mas, de certo, as mídias atuais estão muito longe de possuírem o charme dos velhos discos de vinil.

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