segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Seção Sexo – Reproduzindo Conceitos: As Dez Melhores Pornochanchadas Que Você Não Viu Porque Não Tinha 18 Anos!


A Seção Sexo das próximas semanas levará o visitante do blog a uma viagem no tempo, relembrando películas que fazem parte da história do cinema nacional. Não são exatamente clássicos nem possuem grandes roteiros, mas deram conta do recado ao qual se propuseram: levar ao público entretenimento regado à sacanagem, erotismo e despudor, num tempo em que os órgãos de censura exerciam grande influência sobre as artes. Estabeleceram um gênero cuja definição é até hoje contestada por diretores e críticos: a Pornochanchada. A denominação ficou popular e é utilizada como rótulo para filmes de alto apelo sexual e baixo orçamento. E então: vamos deixar as preliminares de lado e ir logo às vias de fato? De repente, poderá ser bom para você!

4º Lugar: “O Último Cão De Guerra”
Produzido em 1980 e dirigido pelo lendário Tony Vieira, “O Último Cão De Guerra” não pode ser considerado um filme recomendado para toda a família: além do forte apelo sexual típico das principais películas do cinema nacional de então, cenas fortes nas quais mulheres são espancadas e tiros ecoam para todos os lados podem surpreender a assistência desavisada. Cabe, inclusive, questionar a colocação de “O Último Cão de Guerra” em nossa lista das 10 Melhores Pornochanchadas, já que provavelmente o filme não se encaixa neste contexto – o seu 4º lugar advém dos muitos méritos que tem, incluindo o roteiro diferente e bem bolado e sua boa produção – se levarmos em conta as muitas limitações da época. No elenco, além do próprio Tony Vieira, destacam-se Cristina Kristner, Heitor Giaotti, Arlete Moreira, Francisco Soares, Itagiba Carneiro, Renée Casemart e Elden Ribeiro.

Sinopse:
Em época e país imprecisos, o General Zog, um neonazista, monta um campo de concentração com o auxílio direto do Tenente Esparago e da Dra. Nicole, mãe de Zeida. A partir de então, moças da região rural passam a ser seqüestradas com o objetivo de darem continuidade aos planos de criação de uma raça perfeita. Os pais das mulheres raptadas contratam Jô, um mercenário, para libertar suas filhas. Em companhia de Gato, seu companheiro habitual de aventuras, Jô atravessa um campo minado, fura a cerca e penetra na fortaleza, auxiliado por Zeida que, após o fuzilamento de sua mãe, abandona o neonazismo e adere à causa dos mercenários. As prisioneiras são libertas, mas Zog e Esparago destacam patrulhas com o objetivo de eliminar a turma de Jô e as fugitivas. Em violenta batalha, Zog é morto e Esparago é assassinado por Zeida. Das prisioneiras, apenas Cigana consegue sobreviver à fuga e alia-se a Gato, enquanto Jô e Zeida resolvem seguir juntos em causas mercenárias.

Para saber mais sobre este e outros filmes do cineasta Tony Vieira visite:
http://tonyvieira.blogspot.com/

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